Pesquisar neste blogue

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Galiza Nova em sintonia coa vontade popular

Recentemente, a Cámara Municipal de Chantada recebeu mais de 1500 sinaturas para a retirada dos rueiros chantadinos de toda simbologia fascista, em consonáncia co que nós vinhamos defendendo desde fai anos. Com esta medida aguardamos que poda limpar-se dumha vez para sempre a ignonómia de nomear as ruas de vítimas do terrorismo de estado co nome de assassinos. Aliás, confiamos em que seja possível baptizá-las com consenso e atendendo aos nomes que esses rueiros puderam ter denantes da contenda.

A continuaçom reproduzimos o documento que apresentamos aos concelheiros do BNG hai um tempo para a retirada de qualquer resto da simbologia espanholista do nacional-catolicismo:

GALIZA NOVA

Endereço electrónico: galizanova_chantada@hotmail.com

Blogue: www.chantadanova.blospot.com

_____________________________________________________________________________________

Galiza Nova remite a presente declaraçom ao porta-voz do BNG e ao responsável local da organizaçom para o seu tratamento na cámara municipal segundo se estime oportuno e a sua difusom pública através dos meios coas mudanças pertinentes.

Declaraçom a prol da galeguizaçom das ruas chantadinas

As ruas de Galiza ficam ainda em moitos casos coa denominaçom fascista ou, em todo caso, coa sinalizaçom em espanhol. Evidentemente, isto nom é coerente coa defesa do galego que as três principais forças políticas da Galiza assinárom em reiteradas ocasions, nem coa Lei de Normalizaçom Lingüística de 1983, que marca as formas galegas como as únicas válidas e legais para a toponimia.

Contodo, compre reconhecer que neste eido se produzírom alguns avanços ainda que por vezes estiveram originados pola pressom popular. Em Chantada tamém se avançou, por exemplo coa relativamente recente galeguizaçom dos sinais para os lugares do concelho, no marco do Plano Leader, que até entom ficaram “espanholizados” e deturpados; ou coa retirada da placa da Praça de Santa Ana que homenageava a Primo de Rivera.

A Cámara municipal é a instituiçom mais próxima aos cidadaos, o que realça a importáncia de advogar polo emprego do galego para contribuir a sua sobrevivência, hoje seriamente ameaçada. Por isso, julgamos desde Galiza Nova que todas as ruas chantadinas devem estar em galego e respeitando a Lei pola recuperaçom da Memória histórica aprovada em 2007 polas Cortes espanholas.

Aliás, queremos remarcar a importáncia de manter denominaçons originais e legítimas, pois formam parte do leque diacrónico do polissistema galego-português assí como arriquece o seu corpus léxico, algo que nom o fam nomes de pessoas que, na maioria dos casos, pouco ou nada tenhem a ver com Chantada. Em caso de que nom houver consenso para levar a termo este troco solicitamos que, quando menos, se indique a denominaçom tradicional e popular ao pé da moderna e oficial tal e como figera Filgueira Valverde como alcaide de Ponte Vedra, quem nom é suspeitoso de arredismo militando em Aliança Popular.

Em conclusom, solicitamos um acordo entre as três forças políticas da cámara municipal para que todos os vareadores apoiem a galeguizaçom das nossas ruas durante este 2008 e se cumpra o disposto polo corpus legislativo da Comunidade Autónoma de Galiza.

Chantada, Julho 2008.


quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O PP cai mais umha vez na Galiza enquanto o BNG terma da correlaçom de forças

O 37,84% dos galegos votaria ao Partido Popular de celebrar-se agora as eleiçons autonómicas, moi longe de maiorias absolutas da etapa Fraga. No entanto, Núñez Feijóo volveria ganhar os comícios nacionais quatro anos despois de perder os mandos da Junta
O derrubamento popular é aproveitado quase a partes iguais por socialistas e nacionalistas. A cámara legislativa de Galiza configuraria-se assí:





O Partido Popular segue sendo a força maioritária nas quatro províncias, mas sofre umha fortíssima caída em todas elas, o que demonstra que o seu modelo de oposiçom em Madrid nom é factível para Galiza, Euzkadi ou Catalunya. Os integrantes do goberno aproveitam por igual a perda de votos dum PP descabeçado e orfo de liderato, o qual é um bom sintoma para o BNG que nom conta coas ferramentas propagandísticas do PSOE nem com “governo amigo” na metrópole.

A estimaçom da sondage de Quadernas, tirada do jornal GZnación augura tempos difíciles para o Partido Popular e a estimaçom de voto por idades tamém indica quais som os seus verdadeiros problemas. Em Lugo, lugar onde superava em mais de dez pontos aos socialistas, só lhe outorgam apenas quatro pontos de vantage sobre da lista encabeçada por Pérez Touriño. Segundo isto, o PP passaria na delimitaçom adminsitrativa de Lugo de 49,1% a 39,2% em estimaçom de voto; enquanto o PSdeG subiria de 33,7% a 35,4%; e o BNG cresceria de 15,2% a 18,5%, umha cifra histórica por estes lares que ideia da penetraçom do nacionalismo galego em núcleos de populaçom, até fai pouco hegemonicamente votantes do espanholismo.



De igual maneira sucede nas restantes províncias Pontevedra e Ourense.A Crunha será o símbolo da caída total do PP, assí, o PSdeG coloca-se a só umha décima dos populares, obtendo 35,1% e 35,2 por cento dos votos respeitivamente. O descenso conservador é aproveitado tamén polos nacionalistas, que soben até o 22,9% dos votos. No entanto, o mais surpreendente na Crunha é o 5% de votos "en branco, que marca, polo geral, o descontento nas cidadades coas forças espanholistas tradicionais e poderia recair na formaçom neo-fascista UPyD. En Ourense os populares perdem seis pontos, malia ser o seu feudo histórico (já o era da Renovación Española de Calvo Sotelo na II República) quase os mesmos que em Pontevedra se bem a maior parte desta caída em barrena vai para os indecisos o qual novamente pode deparar surpresas e mesmo ser votos que a direita maioritárica cede a extrema direita de Rosa Díez.

O voto urbano

O voto urbano esvara da simpatia nacionalista, segundo a enquisa, e deixa bem às claras que os seus apoios tradicionais demandam mais esquerda e mais arredismo no BNG como venhem reclamando os sectores críticos da formaçom (Encontro Irmandinho, Camilo Nogueira, Movimento pola base...). O BNG perde votos nas cidades de Galiza com o qual é impossível ocupar a presidência ou tam sequer reajustar a correlaçom de forças do nacionalismo no governo. A eiva é preocupante para o futuro do movimento nacional galego já que nos grandes núcleos só 10% manifesta que votaria aos nacionalistas, por 21,6 do PP e 21,9% do socialistas, algo que se explica pola perda de presença entre a mocidade das cidades e pola fugida de moitos arredistas cara formaçons mais comprometidas ideológicamente perante a traiçom de Quintana e a UPG ao discurso tradicional do independentismo galego. O voto semiurbano, o que pode dar umha alegria ao BNG, situa-se polo de pronto em 16,1 por certo dos sufrágios a só três e um ponto de populares e socialistas.

O rural mantém o tipo do PPdeG com 22,7 por cento dos votos, quatro e nove pontos por diante de PSdeG e BNG.

A terceira idade

Tan ou máis importante é a conservaçóm do voto anciám do PPdeG como a mobilización da gente nova do BNG, moito mais difícil ao ser um voto moito mais crítico e, desde logo, nunca incondicional. No tramo de idade de máis de 65 anos o PP colheita uns excelentes resultados (31,3%), enquanto o BNG ten nos mozos de entre 18 e 29 anos umha janela à esperança (20,8%) passando por cima das forças espanholistas, pouco compensável co exíguo 7,9% entre os maiores.

Por último, cumpre resenhar que desta volta a mobilizaçom do voto será essencial, perante umha crise económica que para o cidadao meio nom tem culpáveis visíveis e que o empurra a indicisom, já que nom tem meios ao seu alcance para perceber que só a troca do sistema pode evitar a sua quebra (e a do planeta).


Esta enquisa foi realizada a principios de setembro por Quadernas Consultoría sobre umha populaçom de 1.000 pessoas e tem um erro mostral de +-3,16, bastante alto já que por cima de +/-4% as enquisas já nom som nada fiáveis..