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sábado, 26 de julho de 2008

Nós sós!!! O arredismo é o único caminho para a redençom da nossa naçom












Passou o 25 de Junho e a celebraçom do Dia da Galiza, no quarenta ediçom da sua etapa moderna, após a primeira rememoraçom que levara a cabo a UPG em 1968, quando no meio dum desplegue de meios das forças repressivas do Estado espanhol penduraram na Alameda umha faixa coa lenda "Viva Galiza ceive e socialista".




Este 2008 presenciou a concentraçom mais massiva do Dia da pátria galega, isso malia que o tempo nom ajudou moito. O povo galego tomou mais umha vez as ruas de Compostela para reclamar mais Galiza, mais democracia e o direito de Galiza como naçom a exercer o direito de autodeterminaçom. Som cada vez mais as galegas e os galegos que acreditam neste país, que confiam nas possibilidades do nosso povo, das suas capacidades culturais, económicas e políticas. Desde posiçons irrenunciáveis da esquerda revolucionária o arredismo seguirá abrindo passo para a libertaçom nacional da Galiza.




Fostes moitos os que durante todo o ano figestes país e, portanto, é-me obrigado dar-vos as graças a todas e a todos por fazer-me crer em algo, por conseguirdes que acredite mais um ano num projecto de redençom nacional, por fazer-me ver o horizonte dumha Galiza arredada e dum povo auto-gestionado e soberano.
Mágoa que chovesse um chisco... A todos os que acreditades em Galiza, aos que fazedes país e caminhades polo vieiro da liberaçom nacional, graças.
Fica ainda por verquer moita sangue, suor e bágoas, moitas bágoas.








Viva Galiza arredada e a soberania popular!!!



Viva Galiza ceive e socialista!!!








Nós sós!!!



Terra a nossa!!!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Três golpes de estado para um só dia

O Dia da pátria galega ou Dia nacional da Galiza instaurou-se na II Assembleia Nacionalista celebrada em Compostela em 1919 e a primeira comemoraçom data de 1920. No entanto, a nossa “diada” verá-se paralisada em 1923 coa ditadura de Miguel Primo de Rivera e só A Nosa Terra lembrará esta data no meio das penúrias impostas pola censura:
«(...) Galiza tem tamém os mesmos direitos e nom carece das mesmas modalidades d' aqueles povos no que tenhem de manifestaçom da existência d' umha raça, d' um povo definido. E tamém as ruas galegas aparecerám hoje adornadas com bandeiras de moitas cores, algumhas d' elas firintes e molestas, e na ausência “d' aquela”, o céu galego, branco e azul, luzirá limpo e crarinho, indiferente às pomposidades oficiás de aqui abaixo. E cando chegue a noite, a noite do “Dia da Galiza”, as estrelas brilarám mais que de cote e o médio delas a estrela sempre grande, a nossa estrela, indicará mais umha vez, com ademám imperativo, o caminho a seguir» [A Nosa Terra, 27-7-1924].
A celebraçom recupera-se sob o directório de Berenguer e acarom da Diada de Catalunya e do Aberri Eguna, que botavam daquela a andar, colhe um novo pulo durante a II República espanhola. No 1934 deu-se a primeira concentraçom popular que foi desde Ferradura até a Quintana e após as arengas dos membros do PG umha marcha de mulheres acabou perante a estatua de Rosalia onde cantárom o hino nacional. Em 1935 umha folha voandeira do PG anunciava para o 25 de Julho a “Diada da Terra”, concentraçom em que se contou coa intervençom entre outros de Castelao, Outeiro Pedraio, Alexandre Bóveda, Suares Picalho, Vilar Ponte, Carvalho Calero... Ao ano seguinte a aprovaçom do Estatuto fazia prever umha grande mobilizaçom, mas a sublevaçom fascista e a guerra pugérom termo à “diada da terra”.
Na Galiza o 25 nom retomará o seu carácter político até 1968, quando a UPG se concentra na praça do Obradoiro, tomada pola polícia e o exército. Coa transiçom pactada co regime para a democracia as cousas nom mudárom substancialmente e a política repressiva do espanholismo continuou, azedando-se após o golpe de estado, obscuro onde os haja, de Tejero, Milans del Bosh e companhia. Tentava-se implantar o bipartidismo (hoje, infelizmente, quase consolidado) para a II Restauraçom bourbónica e blindar assí a monarquia, co galho de estabilizar o regime, para o que o 23-F contribuiu “casualmente” dum jeito decisivo.
O Bloco Nacionalista Galego (BNG) nasceria o 25 e 26 de Septembro de 1982, na Crunha, e poria fim às divisons e à crise do nacionalismo na altura. Em 1981 a concentraçom nom pudo aceder a praça da Quintana mais umha vez e a “sentada” da praça da Galiza foi disolta mediante umha carga policial, assí como ao ano seguinte um helicóptero ensurdecia os discursos de José Manuel Beiras e Bautista Alvares no mesmo cenário.
Quiçais seja hoje mais doado ir a um 25 de Julho, especialmente desde posiçons autonomistas, mas a política repressiva nom mudou rem e as posiçons arredistas seguem a ser perseguidas, censuradas e silenciadas.

INDEPENDÊNCIA E SOBERANIA POPULAR!

domingo, 20 de julho de 2008

NOTA DE IMPRENSA DO BNG DE CHANTADA




A passada sexta-feira os meios de comunicaçom recolhêron a denúncia da Confederaçom Intersindical Galega (CIG) contra o Governo Municipal de Chantada por supostas irregularidades no processo de selecçom do pessoal dos GRUMIR, polo que nos vemos na obriga de precisar publicamente a postura do BNG de Chantada e da companheira e companheiros que formam parte da equipa de governo.

Desde o primeiro momento da chegada ao governo municipal o BNG tem como especial preocupaçom, nos processos selectivos em que intervém, garantir a igualdade de oportunidades, transparência e selecçom com base no mérito e capacidade das candidatas e candidatos. E assí se vem fazendo em todos e cada um dos processos selectivos em que intervém o BNG.
No Acordo de Governo PSOE-BNG recolhe-se a obriga de garantir a transparência e a igualdade em qualquer contrataçom de pessoal na que intervenha a Cámara Municipal.
No caso concreto da selecçom do pessoal dos GRUMIR, nem o Grupo Municipal do BNG nem nengum dos seus membros participárom nem directa nem indirectamente na selecçom. A postura do BNG está nidiamente reflectida na acta da Junta de Governo Local exposta no taboleiro de anúncios da Cámara e que ajuntamos, e mais no escrito que dirigiu o Portavoz do BNG Ildefonso Pinheiro Díaz ao Alcaide com data de 20 de Junho de 2008 e que tamém achegamos.



Chantada a 19 de Julho de 2008

Abaixo-assinado: Xosé Álvarez Bugallo

RESPONSÁVEL LOCAL DO BNG